“Os trabalhos de Hércules: perspectiva brasileira” é um volume que reúne quinze ensaios sobre um dos mais populares heróis do mundo greco-romano: Héracles para os gregos, Hércules para os romanos, Alcides para os íntimos. A obra foi organizada pela professora Titular de Língua e Literatura Grega da USP, Adriane da Silva Duarte, e pela pesquisadora Camila Zanon. Tinha, inicialmente, a proposta de tratar da tradição mítica dos doze trabalhos de Hércules correlacionando-a com aspectos do mundo atual. A proposta, durante a execução, acabou ampliada e reflete, em última análise, o vigor dos Estudos Clássicos no Brasil.
Como explicam as organizadoras, "No fazer-se, a obra foi ganhando contornos mais definidos, e o núcleo expandiu-se para abrigar, além dos trabalhos canônicos, contribuições sobre o filicídio entendido como um último trabalho, os enfrentamentos com os salteadores que infestavam as estradas na Antiguidade, um trabalho mais prosaico, mas de inegável utilidade pública, e, em registro poético, os rastros do herói e dos seus filhos nos poemas homéricos. O diálogo com a contemporaneidade se faz presente em alguns dos textos, mas cedeu lugar à análise de caráter mais acadêmico, em outros, sem perder de vista o propósito de tornar o livro acessível a todo e qualquer leitor. Essa não é uma obra para especialistas, mas para quem deseja saber mais sobre um dos mais populares heróis do mundo greco-romano, desde o interessado em mitologia até o estudante da Antiguidade Clássica."
Adriane e Camila esclarecem ainda a dinâmica do trabalho. "Um herói tão multifacetado requer uma análise que adote múltiplas perspectivas. Dessa forma, foram convidados a fazer parte desta coletânea especialistas das diversas disciplinas que compõem o campo dos Estudos Clássicos: estudiosos da língua e da literatura grega e latina, historiadores, arqueólogos e filósofos. Os coautores são em sua maioria professores em Instituições de Ensino Superior localizadas em praticamente todas as regiões brasileiras, e participam de Grupos de Pesquisa. Cada um escolheu abordar o seu tema a partir de sua própria experiência, o que resultou em um conjunto rico, variado e também único, na medida em que, até onde podemos dizer, este é o primeiro livro a propor uma leitura dos trabalhos de Héracles lançado no Brasil."
Sumário
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Título: Os trabalhos de Hércules: perspectiva brasileira
Edição: 1a. edição, 2025
Autores: Adriane da Silva Duarte, Camila Aline Zanon, Christian Werner, Cristina de Souza Agostini, Cristina Rodrigues Franciscato, Gilberto da Silva Francisco, Giuliana Ragusa, Gustavo Junqueira Duarte Oliveira, Juliana Caldeira Monzani, Leonardo Antunes, Márcia Cristina Lacerda Ribeiro, Maria Aparecida de Oliveira Silva, Marta Mega de Andrade, Pedro Ribeiro Martins, Renata Senna Garraffoni, Simone Bondarczuk
Páginas: 324
Formato: 16 x 23 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-65-86224-78-8.
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SOBRE OS AUTORES
Adriane da Silva Duarte é professora Titular de Língua e Literatura Grega na Universidade de São Paulo, onde se graduou e doutorou em Letras Clássicas. É também bolsista de produtividade do CNPq. Entre os livros que publicou estão O dono da voz e a voz do dono. A parábase na comédia de Aristófanes (2000) e Cenas de reconhecimento na poesia grega (2012), que se somam a vários capítulos de livros e artigos acadêmicos, investigando sobretudo o teatro grego, o romance antigo e a recepção dos clássicos. Também se dedica à tradução, tendo vertido para o português comédias de Aristófanes (As aves, 2000; Lisístrata e As tesmoforiantes, 2005) e romances antigos (Romance de Esopo, 2017; Quéreas e Calírroe, 2020; Efesíacas, 2024). É autora do livro infantil O nascimento de Zeus e outros mitos gregos (2007, com várias reedições). Coordena o Grupo de Pesquisa Estudos sobre o Teatro Antigo.
Camila Aline Zanon é doutora em Letras Clássicas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde também se graduou em Letras. Seu mestrado em Arqueologia foi desenvolvido no Museu de Arqueologia e Etnologia na mesma universidade. Desde a Iniciação Científica dedica-se a estudar os poemas da tradição de poesia oral arcaica. Em seu mestrado, estudou as relações entre a Ilíada de Homero e a arqueologia, e em seu doutorado, explorou o conceito de monstruosidade nos poemas de Homero e de Hesíodo. Sua tese de doutoramento recebeu o Prêmio Tese Destaque USP 6ª edição na Grande Área de Letras, Linguística e Artes. Ao longo de sua vida acadêmica teve experiências no exterior, como na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e na Universidade de Coimbra, em Portugal. Tem também se dedicado ao estudo das tragédias e de Heródoto.
Christian Werner é professor de Língua e Literatura Grega Antiga na Universidade de São Paulo. É também bolsista de produtividade do CNPq. Tem publicado traduções e ensaios, bem como orientado trabalhos sobre a poesia grega antiga, especialmente épica e trágica. Participa do grupo de pesquisa Estudos sobre o Teatro Antigo, no âmbito do qual tem se debruçado sobre Eurípides.
Cristina de Souza Agostini é professora adjunta de Filosofia Antiga na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e docente permanente do Mestrado Prof-Filo UFMS. Bacharel, licenciada, mestre e doutora em Filosofia, com estágio de estudo doutoral sanduíche na EHESS, de Paris, sob supervisão de Claude Calame. Foi bolsista Capes de pós-doutorado em Letras clássicas – Grego, na Universidade de São Paulo, sob supervisão de Adriane da Silva Duarte. Compõe o conselho científico da Editora Madamu. Suas pesquisas concentram-se, de um lado, nas questões éticas e epistemológicas da Filosofia Antiga e, de outro lado, na articulação entre ação e conhecimento que as tragédias de Sófocles e Eurípides desenvolvem. É integrante do GP Estudos sobre o Teatro Antigo, coordenadora adjunta do GP – Atrivm: Espaço Interdisciplinar de Estudos da Antiguidade e líder do GP – Diálogo: Essência Filosófica para o Ensino de Filosofia Antiga.
Cristina Rodrigues Franciscato é jornalista (formada pela ECA-USP) com mestrado, doutorado e pós-doutorado em Literatura Grega Antiga pela FFLCH-USP; tradutora da tragédia Héracles de Eurípides (Palas Athena Editora, 2003) e coautora dos livros: Estudos sobre o Teatro Antigo (Editora Alameda, 2010) e A representação dos deuses e do Sagrado no teatro greco-latino (Humanitas, 2013). Membro Pesquisador do grupo Estudos sobre Teatro Antigo (USP/CNPq). Membro da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Realiza anualmente viagens culturais à Grécia e a outros destinos que faziam parte da Grécia Antiga, levando grupos. Tem um canal no Youtube sobre literatura grega.
Gilberto da Silva Francisco possui bacharelado e licenciatura em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP); mestrado e doutorado em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP; é membro sênior da École Française d’Athènes e professor adjunto do Departamento de História da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo.
Giuliana Ragusa é Professora Associada (Livre-Docente) de Língua e Literatura Grega na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Fez estágio de doutorado (Capes) e pós-doc (Fapesp) nos EUA (University of Wisconsin, Madison). Dos trabalhos que tem publicado, destacam-se os estudos sobre Afrodite em Safo e nos demais poetas mélicos arcaicos: Fragmentos de uma deusa (Editora da Unicamp, 2005, apoio Fapesp, Prêmio Jabuti 2006, Teoria/Crítica Literária), Lira, mito e erotismo (Editora da Unicamp, 2010, apoio Fapesp, Prêmio Capes – Menção Honrosa, 2009) e as antologias de tradução comentada Lira grega (Hedra, 2013), a 2ª edição bilíngue (revista, atualizada, ampliada) de Hino a Afrodite e outros poemas (Hedra, 2021), dedicada a Safo, e Elegia grega arcaica (Ateliê, Mnema, 2021), em parceria com Rafael Brunhara (UFRGS).
Gustavo Junqueira Duarte Oliveira é bacharel em História pela UFMG, tendo mestrado e doutorado em História Social pela USP. Realiza pesquisas sobre história e literatura da Grécia Antiga, com ênfase no uso dos poemas homéricos como fonte histórica, tema sobre o qual tem várias publicações. É professor do Departamento de História da PUC-Campinas e membro do LEIR-MA/USP e do Grupo de Estudos sobre o Heraion de Delos.
Juliana Caldeira Monzani é doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, mestre em Ciências Arqueológicas pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da mesma universidade e graduada em História (USP). Professora de História Antiga, Medieval, África e Moderna na Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) desde 2006 e membro do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano e Mediterâneo Antigo (LEIR-MA/USP). Pesquisa a Idade do Bronze no Egeu, com ênfase no mundo micênico na Península Balcânica e Creta, e os desenvolvimentos sociopolíticos do período pós-micênico. Integra o grupo de estudos sobre o Heraion de Delos (UNIFESP) e a equipe de escavação e análise do material cerâmico do sítio de Mália em Creta (Escola Francesa de Atenas).
Leonardo Antunes é poeta, tradutor e professor de Língua e Literatura Grega na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É autor de Regressos (Martelo, 2023), Casa dos poetas (Zouk, 2021), Lícidas (Zouk, 2019) e João & Maria – dúplice coroa de sonetos fúnebres (Patuá, 2017). Tradutor do Édipo tirano de Sófocles (Todavia, 2018) e dos Fragmentos completos de Anacreonte (34, 2022), atualmente dedica-se a uma tradução da Odisseia em decassílabos duplos, mesma medida que adotou para traduzir a Ilíada (Zouk, 2022).
Márcia Cristina Lacerda Ribeiro é professora de História Antiga na graduação em História e do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS) do Departamento de Ciências Humanas, campus VI, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Doutora em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Pós-doutora em Arqueologia Clássica pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), é pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga (LABECA/MAE/USP). Editora-chefe do Periódico Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, é também membro da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC).
Maria Aparecida de Oliveira Silva é graduada em História (1996), mestre em História Econômica (2002) e doutora em História Social (2007) pela USP, com estágios na École Française de Rome (PDEE/CAPES) e na Universidade Nova de Lisboa (FAPESP). É pós-doutora em Estudos Literários (2010) pela Unesp e pós-doutora em Letras Clássicas (2012) pela USP. Atua como pesquisadora do Grupo Heródoto/Unifesp e do Taphos: Grupo de Pesquisa em Práticas Mortuárias no Mediterrâneo Antigo/USP, além de membro do Grupo CNPq Linceu/Unesp-Araraquara e do Grupo Retórica da Universidad de Cádiz. Professora Colaboradora e Líder do Grupo CNPq LABHAM/UFPI, é membro do Conselho Acadêmico do Seminário de História e Filosofia das Religiões da Universidad Autónoma de Ciudad Juárez – México. É tradutora de Plutarco e Heródoto.
Marta Mega de Andrade é Professora Titular do Instituto de História da UFRJ. Possui graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (1990), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1994), doutorado em História Social (2000) e pós-doutorado na área de Arqueologia pela Universidade de São Paulo (2007). É pesquisadora do Laboratório de História Antiga (UFRJ) e associada ao Laboratório de Estudos da Cidade Antiga (LABECA MAE-USP). Lidera o Núcleo de Estudos de História e Filosofia (IH-UFRJ), atuando nas linhas de pesquisa História e Historiografia da Antiguidade Grega e História Comparada das mulheres.
Pedro Ribeiro Martins é professor de Língua e Literatura Grega da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 2018, doutor em Filologia Grega pela Universidade de Göttingen (Alemanha), mestre em Estudos Clássicos pela Universidade de Coimbra (Portugal) e bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. Atua como vice-líder do grupo de pesquisa Animalia sobre as relações entre humanos e animais na Antiguidade. É membro do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Clássicos, vinculado à Fundação Biblioteca Nacional, no qual é um dos coordenadores do Projeto Fócio: Laboratório de Tradução da Biblioteca de Fócio. Coordena o Setor de Grego do projeto de extensão Núcleo de Documentação em Línguas Clássicas e é vice-coordenador do Projeto de extensão Anima-Mito.
Renata Senna Garraffoni é graduada (1997), mestre (1999) e doutora (2004) em História pela Universidade Estadual de Campinas, com pós-doutorado (2009) na Universidade de Birmingham, Reino Unido. Desde 2004 é professora de História Antiga no Departamento de História da Universidade Federal do Paraná. Se dedica aos estudos sobre o Principado romano, tratando de temas relacionados à escrita das camadas populares romanas e, também, tem desenvolvido pesquisa sobre a presença da Antiguidade greco-romana na Modernidade.
Simone Bondarczuk é professora de Língua e Literatura Grega Antiga na Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 2011. Possui graduação em Letras: Português-Grego (Licenciatura), mestrado em Linguística e doutorado em Letras Clássicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É pesquisadora do programa de estudos em filosofia antiga – Pragma (IFCS-UFRJ), do Núcleo de Estudos Clássicos da Fundação Biblioteca Nacional e do Grupo de Estudos Discurso & Gramática (FL-UFRJ). Coordena, junto com o professor Pedro Ribeiro Martins, o projeto de extensão Anima-Mito em escolas públicas para formação de leitores de textos clássicos e o Projeto Fócio: Laboratório de Tradução da Biblioteca de Fócio.
Editora de Livros de Filosofia, Ciências Humanas, História e Literatura Clássica, entre outros. Impressão sob demanda e venda exclusiva pela internet. Os livros são enviados pelos Correios, ou podem ser retirados em nosso escritório, com horário agendado, na rua Rua Terenas, 66, conjunto 6, Alto da Mooca, São Paulo, SP.
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