Livro Discurso por Marcelo | Cícero | Tradução Debora Santos Shinohara e Adriano Scatolin | Edição bilíngue

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A Editora Madamu lança nova tradução do discurso Pro Marcello, de Marco Túlio Cícero. O Discurso por Marcelo integra a coleção de discursos cesarianos, que já conta com a Defesa de Ligário, lançada no ano passado. A edição bilíngue traz a tradução de Débora Santos Shinohara e do prof. Adriano Scatolin (USP), que também assina o paratexto (introdução, notas, apêndice e posfácio).

Em setembro ou outubro de 46, ao tomar a palavra no Senado para agradecer a Júlio César, vencedor da guerra civil e senhor de Roma, pelo perdão concedido a Marco Cláudio Marcelo, inimigo ferrenho do ditador, Cícero voltava a discursar na Urbe depois de um intervalo de quase quatro anos. O objetivo ostensivo do discurso, assinalado tanto na carta a Sulpício Rufo (Fam. 4.4.4) como no próprio texto, é agradecer a César pelo perdão a Marcelo. O envolvimento de Cícero explica-se: Marco Cláudio Marcelo (94-45), de tradicionalíssima linhagem em Roma, foi um político conservador e grande amigo de Cícero, com quem compartilhava interesses literários, filosóficos, retóricos e políticos. Seu vínculo com Cícero, que era doze anos mais velho, é atestado tanto na correspondência entre os dois como em registros esparsos ao longo das décadas.

O Apêndice apresenta todas as cartas da correspondência de Cícero relacionadas a Marco Marcelo e ao seu perdão por parte de César. Os textos em latim também trazem tradução à fronte, realizada pelo prof. Scatolin. Sua leitura serve de pano de fundo para o Discurso por Marcelo, lançando luz sobre vários aspectos do texto, como a natureza e o andamento da sessão senatorial em que César concedeu o perdão, os esforços de Cícero pelo perdão e retorno do amigo, o vínculo que unia Cícero e Marcelo, a reação deste à notícia da concessão do perdão, sua demora e relutância em tornar a Roma e o relato de seu assassinato, em Atenas, na viagem de volta à Urbe.

O Posfácio traz a tradução em língua portuguesa do artigo O louvor a César no Pro Marcello: releitura de uma estratégia retórica, que o prof. Scatolin publicou originalmente em Papers on Rhetoric XIV (2018), do Centro di Studi Retorici e Grammaticali da Università di Bologna, Itália.

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Título: Discurso por Marcelo
Edição: 1a. edição, 2023
Autor: Marco Túlio Cícero
Tradutores: Débora Santos Shinohara e Adriano Scatolin
Páginas: 132
Formato: 13,5 x 20,5 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-65-86224-48-1.

SOBRE O AUTOR
Orador, rétor, filósofo, senador, Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) foi um dos maiores expoentes políticos e intelectuais da Roma tardo-republicana. Depois de galgar os degraus do cursus honorum, atingiu o ápice de sua carreira política como cônsul em 63, ano em que desmascarou e debelou a chamada conjuração de Catilina. De julho de 51 a julho de 50, governou a província da Cilícia como procônsul. Sua volta a Roma coincidiu com a eclosão da guerra civil entre César e Pompeu, da qual participou, como pompeiano, até a derrota na Batalha de Farsalo, em 48. Depois de receber o perdão de César e tornar a Roma, teve uma participação política discreta durante a ditadura de César. No período, proferiu apenas três discursos (intitulados Discursos cesarianos por serem dirigidos ao ditador), dos quais o Discurso por Marcelo, de 46, pronunciado no Senado, é o primeiro.
Depois do assassinato de César, em março de 44, passou a enfrentar Marco Antônio, na série de discursos conhecidos como Filípicas. Com a aliança de Antônio a Otaviano e Lépido e a constituição do chamado Segundo Triunvirato, Cícero foi inserido na lista de proscritos e executado em dezembro de 43. Sua obra compreende discursos, tratados e diálogos sobre retórica e filosofia, bem como sua correspondência, publicada postumamente, e até uma pequena produção poética.

SOBRE OS TRADUTORES
Adriano Scatolin
é Professor de Língua e Literatura Latina da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) desde 2003. Dedica-se à pesquisa da obra e da recepção de Cícero e à tradução de obras de autores vários (Cícero, Salústio, Horácio, Plínio, o Jovem, Quintiliano, Eutrópio, Gabriele de’ Mussis, Isaac Casaubon e Miguel Antonio Ciera).
Publicou a tradução da Conjuração de Catilina, de Gaio Salústio Crispo (Hedra, 2018), e, em parceria com Ana Isabel Correia Martins, o Discurso Inaugural do Real Colégio dos Nobres (1766), de Miguel Antonio Ciera (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2021). Pela Madamu, publicou a Defesa de Ligário, de Marco Túlio Cícero, em 2023. Atualmente, dedica-se ao estudo e à tradução do Cícero Novo, de Leonardo Bruni.
https://usp-br.academia.edu/AdrianoScatolin

Débora Santos Shinohara é bacharel em Letras e em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) e especialista em revisão de textos pela PUC-Minas

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