Livro História da Guerra do Peloponeso | Tucídides | Tradução de Mário da Gama Kury

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Livro História da Guerra do Peloponeso | Tucídides | Tradução de Mário da Gama Kury

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Título: História da Guerra do Peloponeso
Edição: 1a.
Ano: 2022
Autor: Tucídides
Tradutor: Mário da Gama Kury
Páginas: 628
Formato: 16 x 23 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-65-86224-25-2

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Nova edição da excelente tradução de Mário da Gama Kury para a obra única e incomparável de Tucídides. Com sua História da Guerra do Peloponeso, Tucídides se junta a Herôdotos e Políbios para compor a tríade dos fundadores da Historiografia Grega Antiga. Por meio de suas obras, estes três ilustres gregos propuseram mecanismos à escrita da história que foram fundamentais para o desenvolvimento posterior deste campo de estudos.

Esta edição com 628 páginas traz a tradução completa dos oito livros que compõem a obra de Tucídides, realizada diretamente do grego por Mário da Gama Kury, índice remissivo, mapas, tabela de pesos e medidas e mais de 600 notas explicativas.

O QUE FOI A GUERRA DO PELOPONESO?
A História da Guerra do Peloponeso é o relato histórico da Guerra travada entre a Liga do Peloponeso (liderada por Esparta) e a Liga de Delos (liderada por Atenas) ocorrida entre 431 a.C. e 404 a.C. Tucídides, o autor, serviu como general ateniense durante a guerra. Seu relato do conflito é amplamente considerado como um clássico e uma das primeiras obras acadêmicas da história. A História está dividida em oito livros. A tradução de Mário da Gama Kury é a única em português que reúne os oito livros.

 

SOBRE O AUTOR
Tucídides nasceu provavelmente entre 460 e 455 a.C., no distrito (demos) de Halimunte, em Atenas. Foi atingido pela grave epidemia que assolou a cidade entre 430 e 427 a.C. (ver o livro II, capítulo 48), mas se recuperou e, em 424 a.C., era comandante das tropas atenienses na Trácia (livros IV, capítulo 104 e V, capítulo 26); no exercício de seu cargo não conseguiu evitar que o comandante lacedemônio Brasidas ocupasse Anfípolis, localidade trácia de grande importância no tráfego marítimo de cereais daquela região para Atenas, e por isto foi exilado, ainda em 424 a.C.; somente após vinte anos de degredo retornou a Atenas, e morreu poucos anos depois (por volta de 400 a.C.), sem ter podido terminar a sua única obra, a História da Guerra do Peloponeso.

Tucídides pertencia à aristocracia ateniense e foi educado de maneira condizente com sua condição social privilegiada. Foi profundamente influenciado pelas figuras mais brilhantes de sua época em Atenas, então em seu apogeu: Péricles, a quem não poupa elogios; o filósofo Anaxágoras, os sofistas (principalmente Górgias, que viera da Sicília como embaixador pedir a ajuda dos atenienses para a sua cidade natal − Leontinos − e se radicara em Atenas); Antífon, político e orador a quem Tucídides se refere com admiração no livro VIII, capítulo 68. Sófocles e Eurípides, dois grandes poetas trágicos, também foram seus contemporâneos (o primeiro também participou da vida pública ateniense e o segundo frequentou os mesmos círculos intelectuais aos quais Tucídides estava ligado). Há referências em autores posteriores (entre outros Marcelino, que viveu na época do imperador Justiniano e escreveu uma Vida de Tucídides), a um encontro de Herôdotos, historiador da guerra entre os persas e os gregos já famoso na época, com o nosso autor, um pouco mais novo que ele e então adolescente; ouvindo Herôdotos ler um trecho de suas Histórias durante as exibições literárias que se realizavam simultaneamente com os jogos Olímpicos, Tucídides ter-se-ia emocionado até as lágrimas, revelando a sua vocação de historiador. O episódio pode ser imaginário, mas embora sem mencioná-la especificamente Tucídides parece haver conhecido a obra de seu famoso predecessor (veja-se, por exemplo, o livro I, início do capítulo 21 e parte final do capítulo 22).

De certo modo Tucídides inovou substancialmente o método histórico, influenciado pelo racionalismo de Anaxágoras e pelo espírito crítico e iconoclasta dos sofistas (principalmente Protágoras, Pródicos e Antífon) sofista homônimo do orador e político muito elogiado por Tucídides. Ao longo da obra de Tucídides pode-se observar a cada passo a sua objetividade e o cuidado na aferição da realidade, afastando-se assim do gosto dominante entre os historiadores de então pelo fabuloso e exótico. A preocupação de Tucídides era mostrar a essência dos fatos e os sentimentos de seus personagens, penetrando no seu íntimo e expondo as verdadeiras razões de sua conduta com uma franqueza às vezes chocante, mesmo aos sentimentos dos leitores de hoje.

Da mesma forma que não teve predecessores em seu método histórico, Tucídides também não teve seguidores com suas qualidades, seja na Grécia, seja no mundo antigo em geral. Mesmo nos tempos modernos, talvez apenas Maquiavel possa comparar-se a Tucídides na profundidade do conhecimento e na exposição realista do comportamento dos homens em geral e dos políticos em particular. Não há certeza quanto a uma eventual influência da obra de Tucídides em Maquiavel; a tradução latina de Lorenzo Valla foi publicada antes da primeira edição de O Príncipe e do Discurso sobre a Primeira Década de Tito Lívio, mas embora muito se tenha escrito sobre essa possível e provável influência, nada há de concreto quanto à mesma. Seja como for, é patente a afinidade entre os dois autores, e como há também pontos de contato entre as situações em que ambos viveram (as lutas incessantes entre as cidades-estados da Grécia de Tucídides, à semelhança do que acontecia entre as da Itália de Maquiavel, o apelo a reis alienígenas para intervirem nas intermináveis e ferozes disputas entre as facções políticas locais etc.), confirma-se a afirmação de Tucídides na parte final do capítulo 22 do livro I: “... quem quer que deseje ter uma ideia clara tanto dos eventos ocorridos quanto daqueles que algum dia voltarão a ocorrer em circunstâncias idênticas ou semelhantes em consequência de seu conteúdo humano, julgará a minha História útil...”.

SOBRE O TRADUTOR
Mário da Gama Kury foi um dos mais destacados tradutores brasileiros de textos clássicos da cultura greco-romana. Ele traduziu mais de 30 textos como A Trilogia Tebana, de Sófocles, Oréstia, de Ésquilo, as obras filosóficas Ética a Nicômacos e Política de Aristóteles, a Vidas e Doutrinas de Filósofos Ilustres de Diôgenes Laértios, as Histórias de Políbios e Herôdotos, e organizou o Dicionário de Mitologia Grega e Romana, com aproximadamente três mil verbetes, considerado fundamental para o conhecimento dessas civilizações, sua pré-história, mentalidade, sentimentos e instituições.

Gama Kury nasceu em Sena Madureira, no Acre, em 30 de dezembro de 1922. Filho de imigrante libanês com mãe brasileira, o jovem acreano se formou em Direito e, nos anos 1940, começou a trabalhar na Cia. Vale do Rio Doce, lá permanecendo por mais de 30 anos. No início dos anos 1970, tornou-se diretor comercial da companhia.

Intelectual singular, Gama Kury falava seis línguas fluentemente. Quando se aposentou em 1976, pôde se dedicar mais intensamente à paixão de toda a vida: a tradução de clássicos da literatura greco-romana, diretamente do original para o português. O amor à língua de Aristóteles surgiu ainda menino ao folhear livros em grego da coleção do pai. Já adulto, decidiu aprender a ler “aqueles caracteres diferentes” por conta própria.

“Certa vez, meu pai me disse: ‘Quando você crescer, procure ler esses livros porque eles são eternos’. Aquilo ficou na minha cabeça e nunca mais saiu”, relatou o tradutor em entrevista para o livro comemorativo dos 60 anos da Vale, publicado em 2002.

Em abril de 2013, a família de Gama Kury doou à Academia Brasileira de Letras a biblioteca do tradutor, com mais de 1.700 livros. Incluem-se na coleção algumas raridades, entre elas um livro em latim sobre Aristóteles, datado de 1592, e um dicionário greco-romano, de 1877. Mario da Gama Kury faleceu no Rio de Janeiro, em 7 de outubro de 2016.
 

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